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Sobre o autor


Cristiano Voitina, nasceu na cidade de Brusque,
em Santa Catarina. Sua infância sempre esteve mais integrada

ao modo de vida rural do que a urbana, tanto por razões culturais quanto por razões geográficas. Durante sua infância, a Cidade, há quarenta anos atrás, era bem pequena se comparada ao seu desenvolvimento nos últimos vinte anos.

 

Estas razões, desde cedo, proporcionaram ao Cristiano, um apurado senso de observação. Já, nos primeiros dez anos de vida, adentrava nas matas, à beira do rio Itajaí Mirim, na companhia de seu pai, principal inspirador autodidata no campo da biologia e do observatório da avifauna catarinense.

 

Esta particularidade norteou sua formação acadêmica em biologia e sua especialização em manejo florestal pela Universidade do Vale do Itajaí – UNIVALI, cursos estes, que o subsidiaram dos requisitos necessários a sua pesquisa nos últimos três anos, sobre a avifauna catarinense.

 

 

Sobre o site

 

Este site, além das informações de caráter acadêmico, tem como finalidade específica, contribuir com os possíveis projetos voltados à observação e pesquisa de campo, não apenas aos pesquisadores acadêmicos como também a população de modo geral.

 

Paradoxalmente, algumas técnicas de aproximação, utilizadas pelo autor, foram repassadas por caçadores, bem mais comuns há quarenta anos atrás do que nos dias de hoje. Todavia, todas as capturas realizadas pelo biólogo foram realizadas através de fotografias e vídeos.

 

Segundo o autor, o ato de fotografar e ou filmar pássaros no seu habitat natural necessita de destreza peculiar, diferentemente do uso de armas ou armadilhas de captura, o que amplia de maneira indescritível a sensação de prazer e satisfação do “caçador”.

 

Diferente de alguns paises, principalmente Canadá, Estados Unidos e alguns países africanos, no Brasil, quase nada têm sido realizados para o fomento ao turismo de observação da fauna e flora do país, que possam resultar, além do ganho de conhecimentos e geração de atividade econômica, na mais pura e saudável diversão.  

 

 

Um observatório de conhecimentos e aventuras

 

Como já o dissemos, desde a sua infância, o autor vem, ao longo de quase quarenta anos se dedicando à aventura da observação da fauna, principalmente pássaros, tanto em Santa Catarina como também em diversas regiões do Brasil. À medida que o observatório foi se cristalizando o autor vem conseguindo mapear as diversas intervenções humanas na geografia de algumas regiões de Santa Catarina e o que eram lembranças da infância e adolescência se confirmam através das imagens.

 

Dois extremos coletados pelo pesquisador são bastante interessantes quanto à interferência humana na nossa região e nos mostra o quanto o homem pode protagonizar o extermínio de uma espécie como também no fluxo migratório de espécies endêmicas. Por exemplo, o biólogo flagrou a rara presença do pássaro Maria Catarina (Hemitriccus kaempferi), que segundo o catálogo do IBAMA, é um dos espécimes em iminente risco de extinção. O outro extremo foi a observação da grande incidência, na região litorânea, do Sabiá-do-Campo ( Mimus saturninus), pássaro incomum nesta região. Em resumo, o quase extermínio de um espécime deu lugar a outro, ou seja, aonde outrora era mata atlântica, o homem transformou em pastagens ou campos agrícolas.

 

 

Do belo ao sombrio

 

Ainda sobre as interferências humanas, o observatório do biólogo Cristiano, vem registrando a mudança no comportamento de alguns espécimes. As constantes alterações na paisagem, provocadas pela expansão econômica dos centros urbanos têm provocado, quando não o extermínio, o êxodo de predadores naturais e a diminuição das áreas de florestas criaram superpopulações de pássaros que se transformaram em predadores vorazes em busca da sobrevivência. Um desses exemplos e o Chopim (Gnorimopsar chopi), uma espécie parasita que ocupa os ninhos de outras espécies e se alimenta de carrapatos e outros insetos parasitas do gado. Antigamente este pássaro acompanhava o manejo das manadas e abandonava sua prole, hábito este que contribuía com o equilíbrio demográfico daquele bando. Hoje a criação de gado se mantém confinada e mesmo assim o chopim continua abandonando sua prole.